
Um pequeno período de tempo, logo pela manhã, dedicado à análise de como nos sentimos quando surgem o que consideramos contrariedades e dúvidas.
Como reagimos? Com o coração, de modo menos adequado, provavelmente; com a razão, de forma fria e cínica, certamente.
Há momentos em que não temos modo de reagir de outra forma que não com o coração. Porquê? Talvez porque a Dúvida seja uma espécie de homenagem prestada à esperança. E esta última nunca se deve perder. Eu acredito que é necessário ter dúvidas, apenas os estúpidos têm confiança absoluta em si próprios. E contra essas dúvidas preciso de uma palavra/gesto de conforto, uma só basta, e não precisa de ser diária, pode ser semanal, até mesmo mensal, mas tem que existir. De outro modo como confirmar um pensamento ou uma realidade? É essa palavra, esse gesto que tudo podem confirmar. E não será certamente o tamanho ou mesmo a quantidade que demonstram a sua imensidão.
Aprendi a viver apesar de, e é esse próprio "apesar de" que me empurra para a frente. Talvez seja cruel, exigente, mas o obstáculo estimula. Os desabafos, as contrariedades quando mudas, podem gerar situações perigosas, porque a vida mata. O dia-a-dia é cruel, não nos permite ter tempo para nós ou para os outros, provoca raivas interiores que deveriam ser libertadas, evitando o mau humor e gerando saudáveis convivências.
E por hoje julgo ser tudo, não tenho ideia do que pretendia, apenas desabafar, talvez libertar raivas nocturnas. Tanta palermice que por aqui anda. Tal como no mundo em que vivemos.
Faz sol, é cedo, ainda há possibilidade de aproveitar intensamente o dia, vou dedicar-me integralmente a isso :)
Um fantástico ensolarado dia, sem contrariedades ou dúvidas! Acompanhas-me?
Ana G
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